++ INSÔNIA: 06/2005

29 junho, 2005

Uma tira do Guabiras

Olhem para a tirinha embaixo e respondam: Quem nunca tentou fazer isso antes?



Um dos blogs mais engraçados q eu ja vi (como si conta-se para alguma coisa, afinal da a impressão q ninguém vem prá cá mesmo!)
Aliás, sobre o Guabira, vi uma seção dele na revista MAD n° 34 (Seção Guabirras), então já sabem, q possivelmente neste momento, no blog do Guabira, esteja "cozinhando" algum material para uma futura revista.

28 junho, 2005

Medicina na Bolivia

Quem quer fazer medicina na Bolivia, ae? Pois quem quiser (mesmo) se prepare, para entrar num boa universidade publica é fácil, o difícil é SAIR, isso mesmo, apesar de não realizar vestibular para ingressar, dita a a lenda que, as aulas são tão puxadas que nem 50% dos alunos passa para o ano seguinte, além do mais q tem o ano de propedeutico q visa nivelar todos os alunos antes de realmente començar o primeiro ano, se vc tiver algum tétulo academico prévio, vc pode començar o primeiro ano direto (pelo menos ja economiza hum ano).
Por outro lado, tendo uma base teorica forte nos primeiros 3 anos, o resto depende dos professores de pratica q te sortearem, (um conselho, se vc quiser escolher teu professor de pratica, se matricule o mais tarde possivél, assim uma vez q as turmas estiverem formadas, eles te dão a opçao de escolher teu grupo de pratica, =-)).
Pontos a favor de estudar lá:
- Custo, so paga a matricula uma vez ao ano, a moradia vc se arranja como quiser, a alimentação custa pouco, comparada com o Brasil..., os livros, muita gente opta por xerocar mesmo, ou comprar de segunda mão (opções não faltam)
- O ensino é forte, especialmente na universidade publica e material para a prática de anatomia não falta, é até triste mas todo cadaver indigente, sem ser reclamado pode virar material de estudo (como diria o professor Dr. Alfredo "Veneno" Rojas: "Isso q vcs tem nas mãos é ouro, tratem-os com muito carinho e respeito"), a pratica nos hospitais também é muita,pacientes não faltam, vc pode fazer o quiser com o teu paciente... supervisionado, claro, os pacientes "pertencem", no mínimo, ao residente q não falta lá são residentes para te orientarem, além do mais se alguma coisa acontecer ao paciente rolam as duas cabeças, a do residente e a tua. o acesso aos hospitais escola é sem frescura, vc só tem q conversar e pedir autorização escrita ao diretor do hospital, vc so não pratica se não quiser...

- A aréa da medicina familiar, medicina pública e tropical é boa lá

- Cursos extracurriculares são muito mais baratos (de preferencia escolha os internacionais para melhor o teu curriculo), se vc for membro da Sociedade Cientifica (q organiza os cursos), pode sair de graça =-P

- Há estimulo a investigação médica, cada ano tem o congresso científico de estudantes de medicina, a vezes em outras cidades

- a cidade não é muito grande e vc quase não usa transporte publico (pelo menos em Cochabamba)

Pontos em contra

- inestabilidade politica, (mesmo assim muitos professores não querem nem saber, continuam suas aulas)

- idioma, mas nem tanto o "portunhol" é muito falado lá atualmente

- Professor "a moda antiga", aquele q não facilita a nota q vc merece e diz "Dez é pra Deus que é perfeito, 9 pra mim que estou te ensinando, 8 para teus pais que te mantêm... o máximo q vc pode aspirar para ser bom é somente 7" e muitas vezes faz preguntas de conhecimento geral só pra te fazer sofrer na frente de teus companheiros, mas desses agora há poucos (mas o q esses velhos ranzinzas sabem, não esta no gibi, umas razões para ser bem quisto na prática de neonatologia foi saber a bografia de Benjamin Franklin...)

- Ter q revalidar o diploma pra poder exercer no Brasil, essa é a parte mais foda de todas, apesar do q esta escrito no MEC muitas universidades públicas, não querem revalidar, é q mais trabalhoso, e as q revalidam não acatam o regulamento do MEC, alegando autonomia universitaria e preparam testes q muitos dos recém egressados daqui mesmo não passariam, començando pelo tipo de preguntas (muitas a nível de especialidade) até a nota exigida para passar, a maioria de 7/10, isso sem mencionar o preço absurdo cobram (a mais alta foi a de Manaus... R$ 5.000,00, onde uns 300 medicos formados no exterior se inscreveram, é mole?)... a vezes tenho a impressão q muitos dos médicos daqui fazem pouco caso do juramento hipocrático ou então q não o fizeram.

Bom, espero q assim tenham uma ideia do q esperar se decidirem estudar medicina no exterior, especialmente na Bolivia, uma coisa é certa, tem q ter vocação.

Bom, para terem mais alguma informção:



Faculdade de Medicina da UMSS, em Cochabamba
Juramento Hipocrático
Grupo de discussão do msn com informação para ajudar a revalidar o diploma médico obtido no exterior

20 junho, 2005

Vocês comentaram, eu posto, =-)

Este mail chegou nas minhas mãos há mais ou menos uma semana, segue:


Nao sei se isso eh verdade, mas no minimo eh algo para refletirmos !!!!


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Respeito ao meio ambiente e desperdício não combinam. Vai mesmo imprimir ?

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SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos...

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF e ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...

O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.

Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris,Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Defendo a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!".

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA...

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POR QUE FOI

" UMA BAITA RESPOSTA!!!!!"

03 junho, 2005

Então vai ser assim? eh?

Tudo bem, vcs q pediram, se ninguem comentar (eu ate entendo, não tem nada mesmo) eu fico aqui sem postar e vamos ficar aqui olhando um pro outro até o show acabar, grumph